Beijo enorme a todos que ficam! Boas Festas ;)
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Ja volto
sábado, 19 de dezembro de 2009
Meses Antes
Venha cá, não é tão difícil assim se entender. Eu já percebo, sutilmente, o meu encaixe com você. Mas a brincadeira de não ser me cansa.
Claro que dá. Afinal é tudo uma questão de tempo. Sei que não sou paciente, mas juro que tento. E apesar de correr lento, ele me alcança. (Quero dizer, o tempo)
Vou te contar. Eu guardo cada pedaço seu. Cada parte dos seus sonhos que você já me deu e não espero devolvê-los, se você não percebeu. Agora são meio meus.
Que todas morram de inveja do que dividiu comigo. O seu sorriso, nosso sorriso, seu ombro amigo. É tudo uma questão de tempo, como eu sempre digo.
E eu não sou paciente, repito.
Escrito dia 24 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Quem sabe?
domingo, 6 de dezembro de 2009
Trailer
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Sem título.
sábado, 14 de novembro de 2009
My Space.
Mummy / Carla
A mulher dentro de mim.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Meu Pensamento.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
É dia de pizza.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Love Story
I know
Slowly I recognize
I don't know you
In my thoughts you were the one
But you left me all alone, and now
Get away
Cuz your smile is not my smile anymore
I need to close my house, close my door
Sorry
It's the end of a great love story
You wont get to see my broken heart
I'll keep this love locked deep inside
To love you is not enough
And you know
Let's stop now, let's grown
Sorry
It's the end of our great love story
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Do jeito dele
Príncipe Inventado
- Você não tinha esse direito! - gritei.
A chuva fina começava a cair em gotas maiores molhando rapidamente o meu suéter cinza. Tudo era cinza. Os carros eram sem cor, minha alma era desbotada. Eu abracei meus joelhos e gemi.
- Não tinha o direito de fazer o que? - ele perguntou com aquela voz que poderia ser engraçada em um outro momento, mas agora me doloria a cada palavra proferida. - Não tinha o direito de te trair? Ora faça-me o favor.. eu não sou nada seu! Não pense que eu sou, não cobre que eu seja!
Senti a martelada profunda e agúda de toda a verdade que ele jogava em mim como flechas inflamadas de sinceridade em excesso.
- Você não tinha o direito de me deixar desse jeito. Não deveria ter sido tão perfeito antes.. Quem você é agora? - tentei gritar, mas não era como se minha garganta pudesse me obedecer, então sussurrei.
- Sou agora o que sempre fui.. Eu mesmo. Distante demais de você pra que pudesse dizer que me conhece.
- Eu.. - pateticamente estendi as duas mãos em sua direção, tentando agarrar pelas pernas o pouco que ainda me restava do cara que conheci. - Eu.. sabia quem você era!
- Não, não sabia. Você conheceu uma pessoa que criei pra você. Uma pessoa fantasiosa e, como você disse, perfeita. - ele se abaixou e puxou meu queixo pra chuva. - acorda, princesa, contos de fadas não existem.
Soltei as pernas dele e deixei minhas mãos penderem sem vida no asfalto molhado. Já não me importava mais se elas ardiam. Nada poderia arder tanto quanto a sensação de queimado que beirava meu peito.
- Nunca achei que você fosse meu príncipe.. Eu só queria..
- O que você queria? - ele gritou pro alto com um sarcasmo exagerado. - queria que eu te pegasse no colo e levasse pro nosso palácio?
- Não, na verdade eu.. - não sabia mais o que dizer. Nem eu sabia o que queria dele. Será mesmo que esperei isso tudo?
As lágrimas de vergonha caíram instintivamente por meu rosto. O sentimento de humilhação era mais forte do que qualquer coisa.. As palavras doíam mais do que o frio. Eram mais geladas, eram mais cortantes. Soltei o ar num impulso e me levantei.
Ele sorriu de canto e eu caí outra vez. Não, meu coração gritou, esse sorriso não!
- Imagino todas as perguntas imbecis que você está se fazendo agora. - ele murmurou por entre o meu sorriso.
O sorriso dele, mas que já era tão meu.
- Que perguntas? - eu sibilei de volta.
Tentei falar alto. Tentei mostrar indiferença, tentei ser mais forte que as lágrimas, mas elas eram pesadas.
- Ela é mais bonita do que eu? - ele disse num tom de arremedo. - Ela beija melhor do que eu? - o ouvi sussurrar bem próximo ao meu ouvido. - Por que ela e não eu? - ele finalizou com o único golpe mais profundo do que todas as verdades.
Estremeci dos pés à cabeça e soltei um murmúrio covarde. Ele estava certo. Eu realmente tinha me feito todas aquelas perguntas imbecis. Tive vontade de gritar pra que ele me respondesse uma a uma. Pra que me desse uma luz, pra que me estendesse uma mão, mas me vi sozinha outra vez naquele mar de angústia que já me afogava completamente. Era chuva, era lágrima, era dor. Tudo entrando devagar por todos os poros do meu corpo. Cerrei os dentes.
- Pare, por favor. - gritei no tom mais baixo que um grito desesperado pode ter.
- Por que eu pararia? - ele ironizou.
- Por que dói.. - eu solucei. - Dói demais!
Eu já desejava que ele me deixasse pra apodrecer. Que me largasse sozinha com os cacos fétidos do meu coração vazio. Mas ele não seria tão misericordioso. Se fosse assim seria tão fácil..
- Não deveria doer, deveria? - ele sentou-se do meu lado na calçada e pegou a minha mão entre as suas. Não senti nada. Nem o calor estranho que me subia até o rosto cada vez que ele passava por perto. Agora eu sabia que não conhecia esse homem.
- Não.. Não deveria. - eu me soltei dele e levantei de novo. Dessa vez eu não ia deixar que aquele sorriso me desequilibrasse. - Mas você está certo. Eu fantasiei demais. Eu inventei demais. A culpada sou eu por todos os meus fantasmas. Agora vá, me deixe em paz.. Siga seu caminho e me deixe viver só com a lembrança do que fizemos. Por que não tivemos e nem somos, só fizemos.
Ele levantou o rosto e me encarou na penumbra. Eu não sustentei seu olhar. Não precisava mais, não era mais o meu príncipe inventado. Fechei os olhos apenas por um segundo pra secar as lágrimas que ainda se esgueiravam por ali e, quando os abri, ele não estava mais lá. Tinha desaparecido junto com a chuva. Tinha sumido junto com a rua. Eu estava só. No meu quarto, ainda abraçada aos meus joelhos, mas, finalmente, em paz.
11 Expressões Usadas pelas Mulheres
2 - "5 minutos": Se ela está se arrumando significa meia hora. "5 minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para ver o futebol antes de ajudar nas tarefas domésticas.
3 - "Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam em "Nada" normalmente terminam em "Certo".
4 - "Você que sabe": É um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando, e nessa hora você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe!
5 - Suspiro ALTO: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não-verbal que freqüentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que você é um idiota e que ela está imaginando porque ela está perdendo tempo parado ali discutindo com você sobre “Nada”.
6 - "Tudo bem": Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar por sua mancada.
7 - "Obrigada": Uma mulher está agradecendo, não questione, nem desmaie. Apenas diga "de nada". (Uma colocação pessoal: é verdade, a menos que ela diga "MUITO obrigada" - isso é PURO SARCASMO e ela não está agradecendo por coisa nenhuma. Nesse caso, NÃO diga "de nada". Isso apenas provocará o "Esquece").
8 - "Esquece": É uma mulher dizendo "FODA-SE !!"
9 - "Deixa pra lá, EU resolvo": Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes para um homem fazer algo, mas agora está fazendo ela mesma. Isso resultará no homem perguntando "o que aconteceu?". Para a resposta da mulher, consulte o item 3.
10 - "Precisamos conversar!": Fodeu!!!, você está a 30 segundos de levar um pé na bunda.
11 - "Sabe, eu estive pensando...": Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse...
Claro que tem algumas coisas que podem ser melhoradas, mas isso explica muita coisa! UAHEAUEAHEA, amei..
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Lua Nova
E vivido, mas tão sorrido e sofrido que chega a ser maquiado.
Samba a canção da vida com seu melhor vestido que está, hoje, amarrotado. E sujo, e rôto... Precisando de uma água, um sabão, uma mão nessa contra-situação de saturação do nosso carbono insaturado. Humano insaturado. Injustiçado pela vontade sem volta. Você volta?
Todos a minha volta são os outros que, tão poucos, não são nada. Só você seria. Isso se me quisesse sua, com minha canção de rua, minha verdade crua...
Olho meu céu sem lua. Sem você. Lua nova, maré vazia. Minha cantoria? Amordaçada.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Só de sacanagem
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba” e vou dizer: “Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!”
autora: Elisa Lucinda
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Quem sou eu.
A poesia não rimada.
A frase não proferida.
A palavra ainda não escrita.
Sou um ponto final acompanhado de mais dois pontos.
Sou eco e silêncio.
Não sou parte alguma.
E, mais que isso, sou todo o resto.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Pra que Edward? (Parte II)
Você vai ficar um tempão fingindo que o ama de vez em quando, mas, lá no fundo, vai saber que ama sempre... E ele também vai saber disso, mas só que os dois vão demorar pra dizer um ao outro que se amam... Vão preferir falar de amenidades. Vão falar até de paixão. Vão dizer que se gostam e declarar isso pra quem quiser saber, mas amor? Nossa, ele só vai falar que te ama num dia que você menos esperar.
Simplesmente por que vai ser uma tarde de terça-feira chuvosa.. e ele ta achando o filme horrível. Enfim... Ele vai ser daqueles caras estranhos que ficam meio calados de vez em quando, mas aí você vai abraçar ele... E, mesmo quando você quiser estar estranha, não vai conseguir por que só ele vai saber o jeito certo de sussurrar alguma coisa linda no seu ouvido... Ou, quer saber? Uma coisa bem idiota, do tipo: Você viu Os Simpsons ontem? E isso não vai te fazer rir... Isso vai te arrepiar até o ultimo fio de cabelo sabe por quê? Por que vai ser ele falando... A voz dele! *-*
E a voz dele.. Nossa, vai ser o mundo pra você! õ/
E você vai contar tudo pra ele, independente do que seja... você vai comentar com ele querer saber a opinião dele. Vai sempre querer ouvir o que ele pensa e ele vai te ajudar nas suas dúvidas, nos seus problemas e vai querer que você o ajude também e vai dar tanta atenção às suas pequenas coisas que você vai achar que ter regado as plantas é o acontecimento do ano!
domingo, 20 de setembro de 2009
Pra que Edward? (Parte I)
Bell diz que acha que não vai conseguir amar alguém nunca mais. Segue meu discurso.
Eu acho que eu vou amar sim u_u e ele não vai ser nada parecido com Edward... E QUER SABER? Você vai amar também! E ainda vai se ver perdidamente apaixonada. E bem idiota, e bem boba... E vai achar tudo lindo e colorido e vai pensar que ta sendo fácil demais até... Por que ele vai amar você do mesmo jeito e então você vai esperar que acabe e nunca vai acabar. E vocês vão brigar, mas, no fundo, você vai saber que não é uma briga definitiva, que é uma briga boba... E depois tudo vai ficar bem de novo! u_u E vai se achar burra e cega por ter brigado com esse cara perfeito, assim como ele vai se achar idiota porque brigou com você u_u enfim, você vai achar ele um completo babaca \z mas vai amar mesmo assim... E vai ficar grávida lá, com um barrigão... Imaginando se seu filho vai parecer mais com ele ou com você. Torcendo pra ter o seu nariz, mas querendo o queixo dele. Aí ele vai brincar com você falando coisas que você acha completamente bobas, (por que ele vai ser bobo)... E você vai dizer isso a ele. Então ele vai rir e dizer que você também é boba. u.u E você vai rir de volta... Sabendo que é verdade. Você é boba, mas é feliz e, sinceramente, é o que importa.
ps: Os emoticons não foram retirados por que dão ênfase ao texto.
sábado, 19 de setembro de 2009
Wherever
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Brega
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Café Pequeno
A dor do desejo de esquecer latejou forte em minha pele marcada, mas a ardência da impossibilidade de deixar pra trás foi o que me consumiu e contorceu até esse leve estado de torpor em que me acho.
Claro que eu podia simplesmente apagar, mas, você sabe, uma boa amizade é como café. Depois que esfria pode ser requentado, mas terá perdido muito do primeiro sabor.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Morna
domingo, 6 de setembro de 2009
Vai passar
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida.
Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.
Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe.
A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo - é difícil de acreditar, eu sei - vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou.
Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói,ai,eu sei como dói. Mas passa.
Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o unico jeito de deixá-la pra trás é continuar andando.
Você vai ser feliz.
Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha?P>
Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade.
Eu não minto.
Vai passar."
Antônio Prata
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Sem sombras
Acho quase fascinante a maneira como a minha montanha russa de emoções guia seus loopings de uma maneira subconscientemente paralela ao seu estado de graça. Se seu sorriso é mais divertido, o meu também é. Se sua tagarelisse é apreensiva, o ritmo da minha respiração acalma-se no seu compasso. E define-se dentro do que você está.
Penso ser meio boba toda essa história espalhada aos quatro ventos de que você se torna o reflexo da pessoa por quem se apaixona. Já estou plenamente convencida de não ser a sua sombra, mas eu posso sentir internamente como se você fosse a lua que guia as minhas marés. Eu, inconstante como o mar. Você, sólido e imponente. Às vezes tão distante outras vezes tão quente. No nosso vai-e-vem inconstante a sensação é única de maresia, dormência e leveza. Quase me dá sono olhar pra nós dois juntos. Com jogos que já são tão escancarados que qualquer um ponderaria tratar de dois idiotas fingindo fingir que não há nada. Não somos. Já sabemos o que acontece, mas gostamos de brincar com a verdade e moldá-la a nosso gosto. Como se uma hora fôssemos tudo que o outro tem e, outra hora, não tivéssemos nada a oferecer. Respiro fundo o meu cheiro de mar salgado e esvazio-me já esperando o momento em que, com um comando mudo seu, encherei outra vez pra percebê-lo orbitando ao meu redor. Não somos reflexos, somos completos. E complexos.
"Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra..." - Caio F. Abreu
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Meus duendes
Fato é que mal sinto vontade de escrever, ler ou conversar... E me aperta uma vontade louca de chorar - quase como se houvesse motivo pra isso.
Escuto agora alguma música quase fúnebre que embala docemente todo o meu desprazer em sorrir. Não quero mais e nem sei por que. Acho que algo aconteceu com os meus duendes do contentamento. Não digo que se foram, mas precisavam dormir um pouco. Vieram, viraram minha casa de cabeça pra baixo, e agora descansam até o momento em que acordarão prontos a me bagunçar outra vez. Espero.
"Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avanço." - Cecília Meireles
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Sou palhaça
Se é com essas cores que pinto o meu quadro de sensações, sinto muito caso não te agrade o meu jeito de viver minhas próprias emoções. São minhas. A licença poética me pertence de maneira tal que, dentro de mim, posso ser qualquer coisa que queira e, no momento, quero ser boba. E sou. Talvez esse seja o preço que pago pra ser energia fluida de uma paz que me consome.
Já ouviu falar disso? Paz que consome por dentro como se queimasse? Parece que preciso tirar a roupa de tanto que desejo que a ardência pare. Não uma roupa física que se pega com as mãos, joga-se ao chão, pisa-se, escanteia-se... Uma roupa mais espiritual, uma roupa de aura, uma vestimenta interna. É paz demais e tanta que me agonia ser a artista mais paradoxal desse circo de felicidade.
"Certas coisas são tão evidentes, apesar de inexplicáveis, que a gente não pode deixar de acreditar." - Caio F. Abreu
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Silêncio
"O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio." - Clarice Lispector
Francamente?
Olho para dentro de mim e vejo verdade. Mentira, não? Vejo felicidade - sem a velha capa de falsidade que hoje jaz rota no chão -. O meu maquinal numa superfície espelhada qualquer, finalmente retrata quem sou. Sou isso, apenas riso e sorriso. Completa. Não me falta uma parte sequer a ser preenchida - mesmo que de maneira alguma dispense o que me acrescenta -. Vida! Sem mais tantas perguntas irrespondíveis ao meu próprio respeito. Agora sou somente o que se vê, embora nem todos vejam o quão intensamento o sou.
"E a vida existe e também é bonita. E se renova. Tem lados de luz." - Caio F. Abreu
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
14.07.2005
Agora podes ver?
Podes enxergar?
Olhe nos meus olhos
Agora podes entender?
Podes me explicar?
Olhe nos meus olhos
Vê bem lá no fundo tudo que escondi?
Percebe em meus olhos tudo o que sofri?
Olhe nos meus olhos
Verás no mais profundo um infinito de amor.
Agora esqueças tudo! Simplesmente acabou...
Olhe nos meus olhos
Vê tudo que cobre aquele sentimento?
Vê a profundidade do meu sofrimento?
Jamais olhei em teus olhos por que nunca quis que soubesse
Que por maior amor que houvesse,
Você o fez morrer.
O fez morrer com palavras
Mas muito mais com ações.
Com coisas que falavas.
Ou que fazias ou não.
O fez morrer pouco a pouco
Com cada olhar não sustentado
Com cada beijo intercalados de promessas sem fim.
E fez morrer bem lentamente
Cada vez mais intensamente
Tudo de bom que havia em mim.
"Aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes." - Friedrich W. Nietzsche
Um não-texto
"Eu te procurei em dicionários e não encontrei teu significado. onde está teu sinônimo no mundo? onde está o meu sinônimo na vida? sou ímpar." - Clarice Lispector
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Vendada
Meu Deus! Alguém tira essa cara de felicidade do meu rosto, alguém devolva o sépia, preto e branco, os tons de cinza às cores que hoje se fazem vibrantes à minha frente. Meus olhos estão deliberadamente ofuscados. nublados... E, ainda assim, as coisas são mais vivas ao meu redor. Vibração interna, externa... Percebo a vida passear no espaço-tempo com a sua roupa mais bonita. Enxergo-a com olhos apaixonados e, por favor, alguém tira esse bobo do meu sorriso? Poucos medos fazem tanto medo.. Poucos erros fazem tantos acertos. Não existe alguém assim e, se existe, por que meu? Não.. não meu. Pra mim! Bem, talvez não seja tudo isso. (quem sabe?) Talvez é apenas aquela mesma camada de perfeição que venda os olhos de qualquer apaixonado. E apaixonada vou... Relendo textos, lembrando uma voz, fantasiando sensações, falando bobagens e rindo (como nunca) de piadas particulares. Flutuo, planando, futuro chegando.. vôo! Só meu e de mais ninguém. Meu e dele... Como se fôssemos um. Tão fácil que parece quase mentira.
"É agora que quero dividir maças, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena." - Caio F. Abreu
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Tão meu...
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Memory
domingo, 19 de julho de 2009
Online
Fallux diz:
por que eu to cansada de mim
"Não queria ser privada de si, ela queria ser ela mesma." - Clarice Lispector
terça-feira, 14 de julho de 2009
Quero dormir.
Estou aqui essa hora da noite (pausa pra você conferir a hora da postagem) fazendo um trabalho
(pausa pra
Exatamente. Nada.
Então por que eu tenho que estar fazendo um trabalho sobre isso nesse horário enquanto as minhas pernas doem, meus braços doem, minha cabeça dói e meu tronco dói?
Por que Azly mandou. Só por isso.
Acabo de entender que ser aluno não significa "sem luz" como já diziam os antigos, mas sem vontade própria.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Nem...
domingo, 5 de julho de 2009
Miss ya!
É, é realmente estranho passar e não falar direito. É muito estranho que vocÊ não saiba metade das coisas que estão acontecendo comigo. É idiotice pensar que continua a mesma coisa. Não sei nem se estou escrevendo isso pra que as coisas voltem a ser como eram. Não sei se isso ainda pode acontecer, mas sei que, se pode, depende da gente. É uma droga saber as novidades por outra pessoa, é um saco olhar de longe e perceber que você ta bem, ta acompanhada, ta sozinha, ta triste, ta .. qualquer coisa. Só percebendo. Sem chegar pra perguntar, sem saber de verdade, sem .. amizade.
Quer saber? Pra falar a verdade, eu sinto a sua falta. Demais!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Contrário
Tão parecidos, completamente iguais, mas contrários como um maquinal. Não é banal, nem normal. Fatal!
Você meu oposto, tão antagônico quanto o irônico sinônimo. Parecidos, não o mesmo. Diferentes. Um avesso.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Meu diário I
Já estamos em Sergipe e a galera aqui fala parecendo Vavah.. Falando nele, mainha disse que no começo do ano que vem a gente vai pra PE!
22/06/2009 - 10:55 - no carro indo pra praia.
Tamo só esperando Teté sair da casa pra gente ir... Pronto, acho que já vamos. Beijo =*
15:10 - no quarto do video game.
Acabei de perder pra Asafe
[...]
UAHEUAHAUEHAUEHAEUAHEUAEUAEHAE
Era o video game que tava jogando. E a gente achando que era Asafe! Daqui a pouco Teté olha pra ele e tá Asafe comendo meleca e o bicho matando todo mundo lá dentro do video game.
Ah, comprei duas blusas pras meninas. Uma grandona pra Tami e uma pequena e fofis pra Biia. E ainda duas sandálias chaveiro com o nome de cada uma atrás. Pra Tai eu vou dar um brinco e pra Dica vou dar meu brinco P&B que ela gosta tanto. Já tinha planejado dar antes, mas o bregueço tinha sumido, né? Aí é tenso. Mas aí eu achei sexta-feira quando tava arrumando a mala. No fundo da minha gaveta
Comprei altas coisas lá no mercado. Lista:
3 pares de brincos
2 argolinhas
1 tornozeleira
2 blusas
2 chaveiros |
Ow, Vini me mandou mensagem sábado e eu respondi, daí ele não mandou mais nada. Bem, quando ele comprar as passagens, manda sms avisando. Espero! | nao ta dando enter aqui.. comofás
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Lan House
Quando chego na sala hoje, adivinhem? Tava tendo teste de inglês. Oxi, eu nem sabia que tinha teste hoje, mas ainda bem que era de inglês, né? Por que aí eu fiz em uns vinte minutos. Vai que me acontece uma surpresa dessa em matemática. Sai... melhor nem falar essas coisas pra não vir urucubaca pra cima de mim. Credo.
Bem, gente, bom São João pra vocês e divirtam-se, viu? Estarei de volta em breve
sábado, 13 de junho de 2009
detected
sexta-feira, 12 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Epitáfio de um sorriso
sábado, 6 de junho de 2009
É hoje!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Um poema
Somos simples terra e ar
Never again
Sou uma vítima sangrando. Me largo no chão sentindo cada parte do meu corpo se contorcer no ritmo dos seus passos que se distanciam. Quero gritar, mas são muitas mãos sufocando minha garganta. Demônios, fantasmas, desejos... Tudo! Todos! Cada um espera alguma coisa. Cada um deseja que eu fuja o mais rápido possível pra o mais longe que eu puder de mim mesma. Estou ferida e magoada, mas, ainda assim, sinto a decepção e as expectativas deles me sufocarem. Opressão! Desespero! Curiosidade! Frieza! Às vezes não me reconheço espelhada em minhas próprias palavras cruéis, mas a verdade é que não me importo. Mal consigo forçar meu coração a amar as pessoas que merecem, então sigo fingindo que me preocupo, fingindo que sou amiga, insistindo em ser humana. Não! Sou mais bicho que gente. Cheia de desejo por aquele cheiro, repleta de vontade de usar até que toda a pele se vire pelo avesso. A minha e a dele. Quero mais e, quando tenho, não me satisfaz! Sou insaciável e perigosa. Sou cheia de medos, mas corajosa! Eu não sou nada além de um fio. Um espaço entre a morte, a vida e o vazio. Não choro de verdade e preciso enganar até a mim mesma pra me surpreender. Eles pensam que me conhecem, mas não conhecem e eu não os conheço. Não faço questão. Não quero o sorriso dela, não quero satisfazer aos caprichos daquela outra, não me importo de expulsar todos do meu quarto e me trancar sozinha com minhas vontades estranhas. Eu sou estranha, mas não posso dizer que sou necessariamente forte. Quase nunca sou, mas raramente preciso ser. Na verdade, não sei até que ponto sinto e até que ponto me invento. Sou pedaços colados de um caráter forjado. Olhos fundos que já viram muita coisa. Sobrevivi sem sofrer tanto quanto outros, mas ainda sinto meu corpo se contorcer no ritmo dos seus passos que um dia estiveram aqui e se distanciaram ao me ver sangrar tão profusamente graças aos meus ferimentos e fraturas expostas. Se te assustei, não fuja. Eu também me assusto as vezes, mas me impeço de abrir o zíper da minha máscara exterior e sair. Eu preciso de você na mesma medida que você não precisa de mim e te quero com a proporção que você não me quer. Não vá! Espere que eu me cure e, logo, serei eu outra vez, mas não a mesma de novo. Nunca a mesma duas vezes.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Nossa Valsa
Por favor, dê o primeiro passo, entre no meu compasso, eu te dou espaço. Vai, acende a faísca no monte de nossa pólvora particular. Eu com o meu, você com o seu. Esperando só um aviso pra, finalmente, detonar.
Num ritmo nosso, nessa troca de casais. Eu já dancei com o orgulho, você já dançou também. Já recuei, já avancei. Agora peço: faça uso do espaço que te dei.
Nosso rosto colado. Estamos próximos demais sem nos tocar. De mãos juntas e olhos fixos, sem nos olhar. "E sua vida, como anda?" Se eu te puxo da varanda, você ainda quer entrar?
Se resolva, me resolva, nos envolva. Me tire do castigo. E nessa valsa de vontade a pergunta é: Dança comigo?
terça-feira, 2 de junho de 2009
Força Centrífuga
O que sinto é minha corda. É a tensão que me mantém afastada, mas, ainda assim, girando em translação ao redor do seu imo. Meu desejo é essa força centrípeta. Eu preciso escapar, quero seguir o meu caminho num movimento retilíneo completamente uniforme, mas essa vontade insiste em me manter em órbita. Eu não caio, eu não me aproximo, eu não me liberto e, como a lua girando ao redor da Terra, sou um satélite sem vida escravizado pelo desejo e aprisionado ao seu eixo. em uma interessante aula de física
segunda-feira, 1 de junho de 2009
My homework
Bom dia criançada! Como dia de segunda eu só tenho aula a partir de 8:40, estou aqui pra postar sobre uma coisa que tem me estressado muito esses dias:
sábado, 30 de maio de 2009
Forró da E-mail.
Insisti. Insisti que minha mãe me deixasse ir, insisti que meu pai me comprasse a camisa, insisti que minhas amigas fossem e que não me deixassem de lado e, quando consegui tudo isso, desisti. Não quero mais ir e não tenho razão pra não querer. Simplesmente não tem graça, não tem vontade... Quero ficar sozinha, quero ficar comigo mesma e pensar em todas as coisas que passarem pela minha cabeça com a calma que mereço. Não quero barulho, não quero amigos, não quero camisa, não quero permissão. Insisti e desisti, mas valeu a pena não querer ir.
sábado, 23 de maio de 2009
Sobre dor...
-'Qual é o gosto?' - perguntou o Mestre.
-'Ruim' - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra
mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
-'Beba um pouco dessa água'. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
-'Qual é o gosto?'
-'Bom!' disse o rapaz.
-'Você sente o gosto do sal?' perguntou o Mestre.
-'Não' disse o jovem..
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-'A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
' É deixar de ser copo para tornar-se um lago.'
segunda-feira, 18 de maio de 2009
New one!
Eu comprei uma agenda nova! Graças a Deus! Esse blog começou com o meu triste relato sobre o sumiço da minha amada-e-jamais-esquecida agenda antiga, então fico feliz de poder estar aqui contando sobre minha mais recém adquirida amiga =p Ela é tão linda, gente.. Toda num amarelo meio esverdeado
domingo, 17 de maio de 2009
O que ELES fazem no banheiro
sábado, 16 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Outro tempo começou
terça-feira, 12 de maio de 2009
Rasguei os planos, foi engano...
Na janela, pela janela...Ah, cheguei da escola empolgada pra escrever sobre ele, mas nem vou não, viu? Melhor deixar essas coisas pra lá antes que eu comece a ficar emo-depressiva e aí nem vocês
Tuuudo bem, do que falar então já que toda a minha inspiração ta indo pra o lado de lá? Er.. Ah, lembrei! Hoje tive prova de inglês e tava ridícula de fácil. Aí tive prova de geografia e tava fácil também, mas a de inglês se superou total³ .. Ontem foi física e eu nem sei colé a daquela prova, vei! Penso que Vicente (o do retrato falado acima) gosta de
segunda-feira, 11 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Dia das mães!
E eu não dei nada pra minha mãe além da minha conjutivite. Certo, que espécie de filha eu sou?
Enfim, amanhã tenho prova de física então não vou pra escola. Mentira, vai, não é por isso que eu nao vou. É por que eu ainda estou doente. Isso não passa não, gente. Sério! Já to pensando nos óculos escuros que vou ter que comprar pra não aparecer na rua com esse olho-vampiro-ao-melhor-estilo-edward. Achei o de Suelen até bem estiloso e panz... Tá, devaneei! Ah, gente, fala sério... Tá lindão aqui, não ta?
Quero agradecer imensamente a Vitória por ter tentado me ajudar e por ter me feito ver uma luz no fim do túnel. Beijos Vih e eu nunca vou esquecer disso, vei.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
I'll be back!
Tem tempo que não posto nada útil aqui, né?
domingo, 3 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Lar, doce escola...
Fui pro intervalo e comi a torta de seu Aloísio. Droga! Eu não consigo nem manter a merda de um regime em paz que já vem essas tortas deliciosas cobertas de chocolate e morangos e etc. Mas não! Não vou mais comer essas coisas. Sério. Parei. Nem carne eu to comendo mais desde semana passada. Não senti falta não, viu? Mas isso é por que eu ainda to comento presunto e salsicha. Acho errado comer essas coisas se não to comendo carne. Fico com peso na consciência. Sério. Enfim, to indo nessa, amigos do meu Brasil varonil! Amo vocês todos e se cuidem, ta?
See ya!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
sem calor, sem frio.. apenas vazio!
Hoje eu tive teste de química e nem sei se fui tão bem assim.. Esqueci um monte de coisas na hora, apesar de saber o assunto. No de matemática valendo 1.5, tirei 1.0 .. o que não é bom, mas também não é ruim.
¹ preciso tomar banho!
Estar só é bom.
domingo, 26 de abril de 2009
0 x 0
O bom de saber que você não faz questão de mexer peça nenhuma desse enorme tabuleiro de encantamento é que eu posso fazer meu próprio jogo e você terá que se enquadrar em minhas próprias decisões. Jogará a partir das minhas jogadas, tentará me acompanhar dançando a minha música, se movimentando no meu ritmo. Melhor que 1x0 é o 0x0 em que eu posso começar tudo de novo e, dessa vez, fazer do meu jeito.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Nem quero
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Feel the rain on your skin...
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Sinta a chuva em sua pele
Ninguém mais pode sentí-la por você
Só você pode deixar acontecer
Ninguém mais, ninguém mais
Pode falar as palavras que estão em sua boca
Mergulhe a si mesmo em palavras não ditas
Enfim, banho de chuva perfeito com Biia apesar de minha camisa branca ter grudado na minha pele e a coisa toda ter virado uma promiscuidade de cinema.
Amanhã uma postagem decente, ta?
Ah, quero mais opiniões sobre o layout
terça-feira, 21 de abril de 2009
Tentando mudar...
domingo, 19 de abril de 2009
Set me free!
Hoje o dia até passou rápido, não foi gente? Bem, não sei se vocês acharam que passou, mas eu achei
Cara, preciso comentar isso com vocês: minha mãe joga Freecell!
Certo, pare e pense comigo: o que leva um ser humano normal a jogar Freecell quando tem milhares de coisas que podem ser feitas num computador conectado à rede? Exatamente,
Aiai, esse clima de chuva me da vontade de ouvir forró e eu acabo de perceber que não tem nenhum forrozinho aqui na minha super seleta pasta de músicas. Vou ter que me lembrar de pegar o nome de algumas boas pra baixar.
Amanhã é véspera de feriado e todo mundo vai "enforcar" o dia pra engatar na terça. Todo mundo menos o
Bem, vou ver uns vídeos aí que tão bombando na internet
sexta-feira, 17 de abril de 2009
[continuação]
Enfim, de castigo por causa do bêbado!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Eu sou assim, viu?
Antes de ontem meu pai me colocou de castigo de novo. Vou contar pra vocês como isso se sucedeu.
Estava eu, linda e serelepe - com minha blusinha branca que eu A D O R O e que não posso usar pra ir pra escola por que é muito chique e é brega ir pra escola como se tivesse indo pro shopping, apesar de às vezes eu ir meio parecendo que to indo pro shopping ( tá, to saindo do foco, enfim) - estava eu, linda e serelepe voltando do meu jantar com Suelen - gente, isso é muito elegante, vocês não acham? sei lá, sempre quis dizer que saí pra jantar com alguém... Tá que Suelen é minha amiga e aí perde toda a coisa do romance e tal, mas mesmo assim (enfim²) - estava eu, linda e serelepe voltando do meu jantar com Suelen quando vi um bêbado na esquina da rua que eu deveria subir pra ir pra casa de minha vó - aí Taíse disse que ele tava
bêbado e não ia me fazer nada
GENTE, pausa pra uma notícia urgente (musiquinha de alerta):
Suzana acaba de vir aqui do meu lado e dizer que vai usar o PC, aí eu disse que não ia sair, aí ela disse que eu ia, aí eu disse que não ia por que entrei aqui 21:00 e ainda são 21:51 aí ela disse: Pai, - e foi indo pra lá pra sala - Carla Jane não tava de castigo? Por que eu quero usar aqui e ela disse que não vai sair não.
Aí meu pai me chamou e disse que é verdade e que eu to de castigo mesmo até domingo, aí chamou ela e mandou ela vir usar. E ela fez aquela vozinha de sonsa e disse: O que? - como se fosse santa, essa peste! E foi tomar banho pra vir pra cá! Enfim, eu vou ter que contar a história do bêbado amanhã e tal.. mas foi por causa dele que eu fiquei de castigo e to saindo agora.
Ah, um aviso a todos os meus seguidores e leitores
1. eu acho que o blog ta ficando muito popular então, por favor, parem de divulgá-lo! isso daqui é um blog pessoal, quase um diário então eu não quero todas as pessoas do mundo sabendo tudo que eu faço.
2. eu vou começar a responder comentários na própria caixinha dos comentários, então sintam-se à vontade para comentar!
terça-feira, 14 de abril de 2009
If only..
segunda-feira, 13 de abril de 2009
A primeira vez.
Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa.
Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.
Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.
Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, eu por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado.
Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto mas senti uma coisa linda por dentro do peito.
Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”.
Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo.
Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso.
Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.
Por: Tati Bernardi