O que sinto é minha corda. É a tensão que me mantém afastada, mas, ainda assim, girando em translação ao redor do seu imo. Meu desejo é essa força centrípeta. Eu preciso escapar, quero seguir o meu caminho num movimento retilíneo completamente uniforme, mas essa vontade insiste em me manter em órbita. Eu não caio, eu não me aproximo, eu não me liberto e, como a lua girando ao redor da Terra, sou um satélite sem vida escravizado pelo desejo e aprisionado ao seu eixo.
em uma interessante aula de física
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