Finja ser calada, finja ser anti-social, finja ser romântica... Eu finjo gostar de crianças, finjo que curto um solzinho, finjo que é ótimo ser alta... Nós somos, ao longo dos anos, tudo o que aprendemos a ser. Ninguém nasce pensando: hoje vou formar o meu caráter e serei assim por que eu quero! Impossível! Somos fruto de diversas coisas somadas. Dentre elas nossas escolhas, nossos pais, nossos amigos... Tudo isso influencia em nosso modo único de ver a vida. Vê-la com nossos próprios olhos. - que talvez já tenham uma lente imposta com o grau certo. Nos dispôr dessa bagagem de cultura, receios, aprendizagem, preconceitos é um grande degrau a ser subido e quase nunca acontece. O medo que nos toma quando temos que olhar pra o desconhecido de frente é grande não só pelo fato de nos sentirmos desprotegidos, mas por que não sabemos até que ponto podemos ir sem nos perder totalmente entre o vazio do ignorado e o preenchimento do conhecido.
Me dispus a tirar minhas máscaras, a viver uma vida só ao invés de duas, a ser apenas eu e não eu e ela, mas isso não é assim tão bom quanto parece. Não é exatamente esse o sinônimo da palavra liberdade! Às vezes sinto-me presa ao desejo de me libertar... Será que minha procura por si só é mesmo tudo o que eu queria achar?
Acredito na hipótese de que perante a sociedade sempre vivemos com alguma máscara!
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