quinta-feira, 1 de abril de 2010

O fim

E como ousa? Como se atreve a jogar em mim essas suas sujeiras? Não estou caída, não me sinto ferida, mas estou cansada. Cansei-me do seu amor inventado feito conto-de-fadas e de suas muitas mentiras acumuladas. Estou farta! A sua presunção arrogante é tamanha que nojo se alastra por cada poro do meu corpo. Não me sinto insegura, não estou errada. Foi você quem mentiu de cara lavada, foi você que me escondeu o que pensava e fez tudo exatamente às avessas do que me dizia acreditar. Acreditar em você? Continuo tendo fé. Certeza daquelas coisas que você me prometeu, mas que estão guardadas agora num baú que outra pessoa abrirá. Uma pessoa que mereça, uma pessoa melhor. De você e para você eu ofereço a minha pena. Compaixão por uma alma que, em busca de coisas demais, perdeu-se pelo caminho.

Um comentário:

  1. Nossa! De onde vem esse dom maravilhoso de escrever tantas verdades com palavras assim fortes e belas?
    Adorei. Abração de duas asas!

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