quinta-feira, 4 de março de 2010

Outra Amiga

Tenha consciência dos seus atos, muleque.
Somos diferentes, mas a sua indiferença é sufocante.
Estou com medo, rapaz.
Você vai embora e quem sabe se não volta mais?
Olhe nos meus olhos e só finja que se importa.
Eu mesma já sei que pra você é frieza, mas meu calor deveria derreter seu gelo.
Só sinto frio.
Estou tremendo, menino.
Me abrace como você prometeu que faria.
Aliás, você prometeu isso algum dia?
Ouvi palavras demais escondidas por trás das suas verdade não ditas.
Sou tudo misturado dentro disso.
Estou tão longe enquanto você está perto.
Estou tão perto de mandar tudo à casa da porra.
Que morra!
Morra esse amor, morra essa vontade de ter mais!
Que saia da minha frente você e seu quase-amor.
Cansei de metades.
Quero você inteiro ou não quero nada mais.
Sou insegura, sou indefesa, mas aprendi a combater meus medos.
Tenho medo de mim mesma quando penso em nós dois, então aprendi a me combater.
Não vou ser mais isso e, como não posso dizer "dane-se eu", então dane-se você!



Inspirado na história de Kerolz.

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