quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Outra carta

Hoje me deu medo de novo, mas, ao contrário da outra carta, nao vim falar de medo. Vim falar de amor. Dessa coisa maravilhosa que eu permiti acontecer na minha vida, que você permitiu acontecer na sua vida, que somos um pro outro. Amantes. No sentido menos carnal da palavra. No sentido mais verbal da palavra. No sentido literal. Amantes como duas pessoas igualmente diferentes que se amam. Eu sei lá, adoro nossos planos. Adoro você me imaginando de vestido e All Star, adoro o "eu te amo" no fim de cada conversa, de cada mensagem. Não pra lembrar de uma coisa que jamais poderia ser esquecida, mas pra reafirmar um querer que escapa do coração e corre pra a boca, pros dedos, pros olhos. Meu olhos são só o brilho desse sentir fascinante. Estou extaziada pela sensação vibrante de ter alguém que me ame, alguém que se importe, um futuro juntos tão distante quanto São Paulo da Bahia. Que merda de duas horinhas! Você não é certeza minha, mas é uma dúvida gostosa do que vem no decorrer do dia, é serenidade, é brincadeira, é você e isso é tanto! Ah, eu te amo. Esse era o intuito da carta. Deixar gravado que hoje, Vinícius, hoje eu te amei ainda mais que ontem. Mesmo quando, ontem, achei que não seria possível.



"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra." - Caio F. Abreu

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