Estava no carro voltando para casa com a família inteira depois do culto de natal e, não sei se por causa da música alegrinha tocando no rádio ou se por que eu sou assim mesmo, lembrei de você. Engraçado como a gente vai crescendo e tudo vai mudando, até as músicas que nos trazem as pessoas.
Aquela música triste, quase melancólica, que todo mundo disse ser a nossa cara quando ouviu? Ela não me lembra em nada você. Mas basta ouvir uma canção feliz, alguma coisa mais animada e com ritmo dançante e lá está você me puxando para o meio da rua para fingir que estamos num baile daqueles antigos. Eu morrendo de vergonha, você se achando um gentleman e os dois dançando no compasso que só nós dois ouvimos em nossas cabeças.
Coisas para cima me lembram a gente. Mesmo que todas as páginas sobre você tenham me deixado tão para baixo. Acho que é por que cresci demais com o sangue-tinta que gastei naquele diário e agora vejo as coisas meio daqui de cima, de um ângulo melhor. Vejo as coisas boas. As ruins eu coloco na conta de todas as lágrimas que já chorei no ano passado, no mês passado, na última TPM.
Sua amizade, seu “oi” mais animado do que todos os “oi”s de todos os caras até hoje, sua necessidade de me contar sobre o seu dia, seus pedidos de oração acompanhados de um “também vou orar por você, te devo muito”. E toda essa consideração, esse respeito e a admiração que traduzidos são um amor mais fraternal do que meu coração suporta. Tudo isso me faz sorrir até explodir.
Sorriso de dor, sorriso que é cabide na boca. Por que eu quero te ter por perto até quando for insuportável. Daí decido o que fazer. Hoje, lá no carro, meu pai me contou que, dois anos atrás, você falou para ele que eu era linda. Que eu sou linda. Depois ele disse “mas isso não faz mais diferença nenhuma agora”. Queria entender em que mundo isso não faz diferença. Você me acha linda e meu sorriso explode. São fogos de artifício que queimam um pouquinho de mim para - só mais uma vez - te fazer feliz.
"Por que você está longe demais para se importar e eu me importo demais para ficar longe."
Aquela música triste, quase melancólica, que todo mundo disse ser a nossa cara quando ouviu? Ela não me lembra em nada você. Mas basta ouvir uma canção feliz, alguma coisa mais animada e com ritmo dançante e lá está você me puxando para o meio da rua para fingir que estamos num baile daqueles antigos. Eu morrendo de vergonha, você se achando um gentleman e os dois dançando no compasso que só nós dois ouvimos em nossas cabeças.
Coisas para cima me lembram a gente. Mesmo que todas as páginas sobre você tenham me deixado tão para baixo. Acho que é por que cresci demais com o sangue-tinta que gastei naquele diário e agora vejo as coisas meio daqui de cima, de um ângulo melhor. Vejo as coisas boas. As ruins eu coloco na conta de todas as lágrimas que já chorei no ano passado, no mês passado, na última TPM.
Sua amizade, seu “oi” mais animado do que todos os “oi”s de todos os caras até hoje, sua necessidade de me contar sobre o seu dia, seus pedidos de oração acompanhados de um “também vou orar por você, te devo muito”. E toda essa consideração, esse respeito e a admiração que traduzidos são um amor mais fraternal do que meu coração suporta. Tudo isso me faz sorrir até explodir.
Sorriso de dor, sorriso que é cabide na boca. Por que eu quero te ter por perto até quando for insuportável. Daí decido o que fazer. Hoje, lá no carro, meu pai me contou que, dois anos atrás, você falou para ele que eu era linda. Que eu sou linda. Depois ele disse “mas isso não faz mais diferença nenhuma agora”. Queria entender em que mundo isso não faz diferença. Você me acha linda e meu sorriso explode. São fogos de artifício que queimam um pouquinho de mim para - só mais uma vez - te fazer feliz.
"Por que você está longe demais para se importar e eu me importo demais para ficar longe."
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