quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tudo bem

Não está tudo bem. E parem de perguntar se está. Parem de olhar para mim com esses olhares de pena. Me deixem em paz! Não preciso de ninguém me esperando o que fazer ou espreitando o meu sentir como se tudo dependesse de um sorriso meu. Falso sorriso meu. Não, não está tudo bem. E dane-se o que você mastiga quando quer cuspir doce. Eu estou cuspindo tudo o que há por dentro e é amargo o suficiente para não estar nada bem. Voltem às suas vidas, voltem às suas flores, seus livros, seus não-amores e me deixem sofrer. Sinceramente? Me deixem sofrer!

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